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MY WAY-2012-III

SUMÁRIO: *** COSMIC MEMORY *** GNOSE VIBRATÓRIA - EM DEMANDA DO GRAAL - O LABIRINTO DA ETERNIDADE - NA SENDA DO MARAVILHOSO - ENERGIAS E SINERGIAS

Tuesday, June 20, 2006

DOIS COSMOS 97

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1992-1997: SEMINÁRIOS DE «RADIESTESIA & ADN:PONTO DA SITUAÇÃO

Lisboa, 20/6/1997 - Era ponto assente, desde o início, nos meios que estudam a Radiestesia Holística e a Gnose Vibratória, que havia dois Cosmos e que o trabalho de iniciação consistia, fundamentalmente, em fazer a aliança com o cosmos I - MEAI GAO GOC em linguagem vibratória - , aquilo que nos livros vem largamente referenciado como «aliança com Elohim».
De há uns tempos a esta parte, porém, começou a evidenciar-se uma outra tese: em vez do conflito de opostos, haveria, sim, uma aliança ou coabitação.
Esta tese da coabitação - entre Cosmos I e o Cosmos Doente - que tem vindo a soar, como um alarme, desde há já alguns meses, nos meios portugueses onde se estuda o método de Etienne Guillé, não deixa de ser estranha, além de obnóxia.
E, claro, como tudo neste método, difícil de compreender e de apreender pelos cérebros vulgares.
O que é, nos livros de Etienne Guillé, um rio que flui, lìmpidamente, sem obscuridades de maior, torna-se depois, no discurso dos mestres que aqui o ensinam, extremamente difícil de seguir.
Vários factores de circunstância limitam ainda mais o acesso a esse discurso:
a) Os dois principais mestres, em quem se pode fazer fé, exprimem-se em francês e nem sempre da forma mais didáctica
b) Nem sempre falam suficientemente lento para se traduzir tudo o que dizem
c) Nem sempre falam suficientemente claro para se conseguir seguir o fio do raciocínio (caso este exista).
Quanto aos portugueses, como também já receberam a mensagem, através destes handicaps, o resultado é igualmente desnorteante.
Acontece que ainda há outro hiato que pode distorcer os textos básicos de Etienne Guillé: como ele convida à criatividade, os discípulos , que se investem em mestres, aproveitam esse convite, dando-se ao cuidado de criar (fantasiar) conforme entenderam ( ouviram) ou, melhor ainda, de pura e simplesmente decorar (e repetir em cassete) o que não admite ser decorado nem reproduzido tipo cassete.
Quer Patrice Kerviel, quer Jean Noel Kerviel fazem questão de não dar textos de apoio daquilo que dizem, «método» que é religiosamente seguido pelos discípulos-mestres portugueses.

O 1º resultado de todos estes handicaps começou agora a ficar à vista desarmada e de tal maneira é desastroso que obrigou os mestres franceses a realizar um seminário de urgência sobre «transferts» e outro sobre «doenças cósmicas».
Ao que consta, o dos «transferts», por Jean Noel Kerviel, mais uma vez ficou adiado. Os «transferts» é assunto adiado desde o primeiro seminário...
Sobre doenças cósmicas e o que andam fazendo os nossos terapeutas diplomados em radiestesia, já no seminário de 1 de Fevereiro de 1997, no Hotel Penta, Patrice Kerviel pusera os pontos nos iis e interpelara as duas centenas de terapeutas que estavam na sala Berlim do Hotel Penta, porque não reagiam ao que ela dizia, de tal modo era «enorme» e de «lourdes conséquences» o que ela estava a dizer.
E o que ela estava a dizer, pela primeira vez em 5 seminários que dela ouvimos, era a questão dos transferts, das doenças cósmicas, do Cosmos doente, da Nova e da Velha Aliança (ressonâncias bíblicas...) do Velho e do Novo Cosmos e da «coabitação» em que afinal o Novo Cosmos tem andado com o Velho, embora a tese do início fosse a de que havia «batalha» («la grande bataille» como exclamou uma vez o Jean Noel Kerviel), uma milenar batalha na qual havia que tomar definitivamente partido.
O que Patrice Kerviel veio dizer é que andavam todos a fazer transferts, a dar consultas, a «curar» doentes de braço dado com o Cosmos «malade», com o Cosmos doente.
Informação de mais «lourdes» consequências, de facto, não podia vir agora ser dada pelo filtro de Paris, a equipa que, afinal de contas, está em condições de compreender a cosmogénese em curso, minuto a minuto...
Nós, alunos de há cinco anos, desde 25 de Outubro de 1992, é que nunca lá chegaremos.
Mas chegamos ao ponto de compreender, agora, que, no que respeita a transferts e às aplicações terapêuticas da RH, estava tudo do avesso.
Junta-se a este inusitado e repentino interesse dos mestres pela aplicação terapêutica da RH, um outro pormaior não menos interessante para realizar o diagnóstico de um processo, a que alguns, antes de se evadir, chamaram «cauchemar».
É que, desde o seminário de Jean Noel Kerviel em Outubro de 1992 e seguintes de 1993, repetia-se até à exaustão, o que se tornou anedoticamente um slogan:« A Radiestesia não é uma Terapia», afirmavam e reafirmavam Manuel Fernandes, Maria Correia Pinto e Jean Noel Kerviel, todos eles ilustres terapeutas de sucesso e larga clientela.
Isto na boca dos mestres, que fazem consultas de manhã à noite, e com sucesso comercial, parecia um tanto estranho aos cérebros mesquinhos que assistiam aos educativos seminários e que ainda exigiam um mínimo de lógica nos discursos.
Mas como não era a única contradição a exibir-se nesses seminários, tudo deveria ser levado à conta de que os nossos mestres utilizavam mais e melhor o raciocínio simbólico ou analógico (?) e menos o mesquinho raciocínio lógico-linear.
Contradição a mais ou contradição a menos, nunca fez grande moça aos nossos queridos e venerandos mestres.
A abordagem sistémica, o elogio do onírico e um certo surrealismo subjacente aos seminários (especialmente os de Maria Correia Pinto) davam afinal cobertura legal a essas contradições, sem as quais, aliás, nos era inculcado de que nunca ninguém seria grande radiestesista...
Sortudos, sem dúvida, foram os mais de 100 alunos do Dr. Manuel Fernandes, os mais de 20 da Drª Maria Correia Pinto e os mais de 500 do Dr. Afonso Lopes Vieira, sortudos porque aprenderam, num seminário expressamente para eles, o que os mais de 300 alunos que frequentaram, durante 5 ou seis anos, quase todos os seminários, nunca aprenderam, ou seja, a prática terapêutica inerente à prática dos transferts energéticos e das doenças cósmicas.
Com a vantagem acrescida de aprenderem todas as novidades que entretanto têm sido transmitidas pelo Cosmos e captadas pelo filtro de Paris.
Do célebre seminário de 1 de Fevereiro de 1997, em que Patrice Kerviel , fazendo o ponto da situação cósmica e portanto o ponto da situação prático-terapêutica - desmontou todo o processo da RH/GV dos primórdios até ao dia de hoje, pouco se consegue ouvir, dado que a gravação ficou indecifrável . Sempre assim acontecia, ao longo de vários seminários, a quem estivesse interessado em guardar as palavras de Patrice Kerviel para posteriormente as estudar e já que papéis de apoio nunca houve.
Quem não ficasse na primeira fila e ao centro da sala, já não conseguia obter uma gravação com o mínimo de audibilidade.
De facto, na gravação, pouco mais além de algumas palavras-chave se consegue entender do discurso suave, pausado e ritmado de Patrice.
A maior parte dos presentes que estiveram na sala, pessoas extremamente dotadas que prendem e apreendem tudo por telepatia, não precisam de gravação, não precisam de papéis de apoio, não precisam sequer de palavras de Patrice, como possivelmente não precisaram de descorticar os livros de Etienne Guillé.
Mas há quem precise, há quem não seja génio, nem Sócrates, nem Platão, nem o deus Rá, e precise portanto desta preciosa muleta que é manutenção mecânica de um discurso, nomeadamente um discurso, como o de Patrice Kerviel, que se recusa (recusou) sempre a ficar cristalizado em texto escrito.
Agora que Patrice anunciou ter terminado a sua missão de ensinar radiestesia em Portugal, é o momento de as pessoas que querem mesmo aprender - e não querem ficar-se em simulacros de aprendizagem - aproveitarem, até ao último cêntimo, até à última palavra, os seminários que, apesar de tudo, tivemos a inaudita sorte de lhe poder ouvir e gravar.
Se, mesmo com as advertências da Patrice, a situação prático-terapêutica não é brilhante, muito pior então seria se ela não tivesse estado presente.
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